Na
cabeça do Porchat as criancinhas de 8 anos transam.
Ser
hétero é ser imoral.
A
coluna do Fábio Porchat no Estadão do dia 13 de março de 2016 traz uma
discussão pra lá de delicada.
Gays.
Como
um hétero deve se comportar quando estiver ao lado de uma criança e ela por sua
vez olhar um casal de gays se beijando?
Em
seu primeiro parágrafo, o Colunista cita, entre aspas, a moral e os bons
costumes como sendo um dos fatores negativos para referência de uma sociedade
que se diz moderna.
O
segundo parágrafo coloca-se na condição da criança que ver o fato e ele se
pergunta qual o problema de uma criança ver dois gays se beijando?
Faz
analogias grosseiras, preconceituosas e racistas no texto como se valesse de
referência à vitimização da pessoa gay. Como sendo um poço de erotismo e devassidão.
Sua
conclusão, em plena vulgaridade para quem ler. Revela a preocupação em defender
uma classe de gênero como se fosse um extraterrestre.
Existem
sim gays respeitados, pessoas educadas que não espalham para o mundo o quanto
transaram ou deu vontade de sair pela rua abrindo braguilha dos outros.
O
seu texto afronta não só o lado das pessoas que tem direitos de terem a sua
própria opinião, sem invadir o espaço e a privacidade alheia, héteros,
homofóbicos e afins. Fere também o lado da pureza dessas criancinhas e seus
pais preocupados com sua educação e boa formação, quando lerem seu artigo.
Os
próprios gays não estão só preocupados em transar, mas se preocupam com sua saúde
e se alimentam com produtos orgânicos. Uma classe que eleva a economia do país.
Acho
que é esse o ideal para qualquer individuo respeitar e ser respeitado
principalmente às criancinhas.
Herick
Murad.